Eternal
 
Oh! Meu amor! Eterno namorado!

Eu sinto paz ao ver o teu retrato,
num canto de minha alma, pendurado,
guardado com carinho, com recato;
 
amor que ainda sinto e em mim resgato,
retiro dos escombros do passado
e reconstruo, em cada gesto e ato,
e nestes versos meus, eternizado.
 
Amado meu, pretérito e querido,
quisera que rompesses esse abismo
que nos separa, desde sempre e agora.
 
Retrato pelo tempo envelhecido,
ao vê-lo, sempre penso, e mesmo cismo
que a alma tua, nele presa, chora.
 
Brasília, 17 de Outubro de 2010.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 55
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 17/10/2010
Reeditado em 20/08/2020
Código do texto: T2562414
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