Chuva
No mês de outubro, neste primeiro sábado.
A chuva benéfica cai dos céus, abundante.
Tal qual lágrimas, a sede da terra mitigando.
Goteja no rosto, molhando meu semblante.
Os pingos d’água, por Deus enviado.
Invade de felicidade o coração do homem.
Penetram no solo pelo calor castigado.
Gerando vida, a quem essas águas absorvem.
Ao sentir o cheiro do capim molhado,
O balançar dos galhos e as gotas caindo.
O homem respira esse ar puro e renovado.
Os olhos dessa pessoa brilham de alegria.
Ele corre pelos campos, pisa na terra macia.
Volta a ser criança, em total euforia.
Não há nada mais gostoso que correr na chuva... mais do que lavar nosso corpo, ela lava a nossa alma...