MEU SABIÁ

MEU SABIÁ

Adeus, meu sabiá, sei que a saudade

em outras terras não será pequena,

da tua voz tão linda, tão amena,

mostrada assim, em plena liberdade.

Quando do sol, surgia a claridade,

todos os dias era a mesma cena:

da goiabeira, mestre, uma serena

canção se ouvia com felicidade.

E mariscavas todo santo dia

na horta, no jardim, em todo canto.

No porte esbelto, saltitante, havia

a graciosidade, aquele encanto,

a mão da natureza, a poesia,

a criação perfeita de um Deus santo.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 18/09/2010
Código do texto: T2506526
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