soneto totalmente assimetrico
os amantes da chuva
mergulham na noite com volúpia
e acariciam a saudade
onde estava sua infância
quando a tristeza não lhe acompanhava
quando a tristeza se escondia
atras das estrelas debaixo dos sorrisos
os amantes da lua brincam no lago
brincam com as palavras e alcançam
a solidão do sol com seus sonetos
de agua de brisa e de argila
amor seu corpo é minha escultura
e nele refaço minha alegria e vivo
como se sonhasse com os olhos e o coração em festa