NADA
Na face da poetisa, tudo é triste,
um semblante apagado, já sem vida.
Um passado que hoje brota ferida,
no coração onde alegria não existe.
A tristeza presente já se faz...
De um viver mal traçado que perdura,
nas dores deste mal que não tem cura,
um corpo que incessante busca a paz.
Os versos são retratos dessas dores,
que de lutar o corpo já se cansa,
na procura incansável da esperança.
A cortesã infeliz dos dissabores,
fecha-se no palco da madrugada.
Só ficou a noite escura. Restou nada.
Na face da poetisa, tudo é triste,
um semblante apagado, já sem vida.
Um passado que hoje brota ferida,
no coração onde alegria não existe.
A tristeza presente já se faz...
De um viver mal traçado que perdura,
nas dores deste mal que não tem cura,
um corpo que incessante busca a paz.
Os versos são retratos dessas dores,
que de lutar o corpo já se cansa,
na procura incansável da esperança.
A cortesã infeliz dos dissabores,
fecha-se no palco da madrugada.
Só ficou a noite escura. Restou nada.