QUANDO ESCREVO
Quando escrevo liberto os sentimentos
Que voam livres do meu coração,
Arrebentando as grades da prisão
Onde se trancam dores, sofrimentos.
Mas eis que estas dores de momentos
Se perdem lá na grande imensidão
Na mente não existe dimensão
Percorro o universo como os ventos.
Se os versos me dão asas, vou adiante,
Deslizo numa nuvem esvoaçante,
Alcanço a liberdade, o céu sem fim.
Se alguma dor ainda existe em mim
Desfaz-se como a neve no verão
E a paz floresce no meu coração.