Utopia
Covarde seria se não perseguia
A mais bela fantasia da utopia
Aos prantos morreria se não a entenderia
Por causa da vida de Maria
Burguesia maldita prostituiria
Ânsia da vergonha exaltaria
Na má fé que arrotaria
Alegoria do mau digeria
Portanto continuaria
Dificuldade não o frearia
O bem maior do afago suplicaria
Na peregrinação não mais ficaria
Sorridente viveria se o direto constituía
Para sempre a sua utopia