ÉBANO E MARFIM
Numa pequena tapera, mera menina,
Nasceu; era Chica, era nada, errante,
Tornou-se fruto da misteriosa Diamantina,
Tratada de maneira insignificante.
Cresceu... um grande amor mudou sua sina,
O nobre - branco senhor dos diamantes,
Encantou-se com o ébano de pele tão fina,
Com o olhar de jabuticaba - provocante.
Foi paixão, dor, loucura, pura adrenalina,
Momentos intensos nunca vividos antes,
A negritude reinou soberana - divina.
E até hoje, os ventos que passam soantes,
Por entre as encostas, ladeiras e esquinas,
Trazem consigo os suspiros dos amantes.
Numa pequena tapera, mera menina,
Nasceu; era Chica, era nada, errante,
Tornou-se fruto da misteriosa Diamantina,
Tratada de maneira insignificante.
Cresceu... um grande amor mudou sua sina,
O nobre - branco senhor dos diamantes,
Encantou-se com o ébano de pele tão fina,
Com o olhar de jabuticaba - provocante.
Foi paixão, dor, loucura, pura adrenalina,
Momentos intensos nunca vividos antes,
A negritude reinou soberana - divina.
E até hoje, os ventos que passam soantes,
Por entre as encostas, ladeiras e esquinas,
Trazem consigo os suspiros dos amantes.