AMORINHAS SILVESTRES
Naquele caminho pro ribeirão, as amorinhas eu encontrava.
Essas frutinhas silvestres eram muito saborosas e docinhas,
E ouvindo os passarinhos, as bem vermelhinhas eu levava.
Eu adorava aquela vida do campo, em fantasias só minhas.
Naquele espaço onde era meu paraíso, tenho boas recordações.
No ribeirão de águas limpas, os beija flores e as libélulas a bailar...
Correnteza levava sem pressa de tempo, meus dias de emoções,
E sem saber que hoje eu me lembraria, deste meu especial lugar.
Existiam muitas borboletas, formigas, abelhas... Era muito lindo!
De tanto eu por ali vagar, parecia que todas elas me conheciam,
Então eu fingia escutar... Olha! O menino das amoras está vindo!
Depois de muito tempo, lá eu voltei, para ver o que construíram,
Lá havia casas e ruas que estavam em cima do meu paraíso findo,
Não só ele foi embora, mas, um pouco de mim também destruíram.