INVARIAVELMENTE
Cruel amar, invariavelmente,
Entre loucura e razão navegar:
Esse delírio povoando a mente,
No subjetivo deixar-se afundar.
Em sendo assim percebo claramente
Amor _ déspota livre em seu voar.
O amante, um escravo tão somente,
Outra coisa não faz mais que falhar!
Paixão a dominar o humano ser,
Cega-lhe razão, sobra-lhe o instinto
Campeando nos átrios do sofrer.
Irônico e mordaz, Amor, querer!
Tripudia, destroi a paz _ não minto...
Satisfeito ficará se eu morrer.
***
Venho sempre pedidndo perdão por tentar sonetos, mesmo sentindo uma rejeição enorme a cuidar do rigor formal. Peço perdão de novo, mas não vou deixar de fazer este modelo de soneto que pretende ser um tanto mais livre. Bjs pra todos, pois todos gostam desta forma de fazer poemas, mesmo não conseguindo, como é o meu caso. Aqui é apenas uma questão de fazer o que pede a minha vontade.