Esvaziar-me...
Ando pelo bosque, pela estrada, pela lápide.
Não físicamente, mas mentalmente sim.
Ali na sonoridade dos momentos...
Até penso, que fui lá...que cheguei.
Ando por jardins floridos, e altaneiros...
Vou assim, bem esvoaçante...solta...leve..no ar.
Levo no meu coração o amor...que baila
E em enlevo, eu realço-me em preces.
Sou alguém que em messe tece...a paz.
Sou alguém andarilho...que jaz.
De cabeça esvaziada, de mente...sem nada
Esvaziar-me agora de tudo e de todos...
Preciso eu, para rumar...aos portos...
Como os mortos...que cintilam o júbilo.