PENUMBRA

Na meia claridade da penumbra
somente silhuetas assustadas
tentando desvendar suas jornadas
não há ninguém que a sorte vislumbra.


No limiar da noite que assombra
as almas gritam tão desesperadas
sofregamente e amedrontadas
vagando obscurecidas pela sombra.


E este umbral é o mundo em que vivemos
na porta de uma grande evolução 
da consciência humana que desponta.

Ah! Quantas aflições, ainda teremos
vagando pela grande escuridão
até que um caminho, a luz aponta.

Camélia La Branca
27/04/2010

 

Camélia La Branca
Enviado por Camélia La Branca em 29/04/2010
Reeditado em 22/03/2024
Código do texto: T2226819
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