Ouvir na voz do amado uma serenata;
Jurando-lhe amor de forma mais singela;
É algo tão sublime quanto imaginava,
Depois da meia noite na janela:

Nos dá coragem embora com cautela
Para enfrentar o silencio que murmura;
De pés descalços e com toda brandura
Para escutar de perto essa canção tão bela.
 
E agradecer com todo seu carinho,
Pela ternura expressa naquela canção,
E caminhar com ele por qualquer caminho;

De mãos entrelaçadas, sem fazer pergunta
Seguir a passos lentos e cheios de emoção
Deixar que lhes conduza essa paixão profunda.

Brasília, 18/04/2010