O SONHADOR

Quando eu ainda era um menino,

Vivia a sonhar mesmo acordado;

Acharam que eu fosse alienado

E temeram pelo meu pobre destino.

Confundido com um louco e tão franzino,

Valendo menos que um tostão furado,

Eu tinha as feições de um abobado,

Mas tive um crescimento paulatino...

Tornei-me homem, conforme a minha meta,

Hoje os sonhos já não são mais relevantes,

Porém, a minha atividade predileta;

E sou o mesmo daqueles tempos distantes,

Pois o menino hoje se tornou poeta

E ainda sonha mais do que sonhava antes.

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 11/04/2010
Código do texto: T2190777
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