Brincando com as vidas

Em fim na vida seremos todos eternos amantes

correndo entre rios e vales trovejantes

saindo de casa para os cais hilariantes

morrendo de saudades das noites fumegantes

Em fim na vida deixaremos uns instantes

Para pensarmos nas realidades constantes

Pulando de tristeza em carnavais indisciplinantes

Comprando a destreza de corações saltitantes

Saiam por ai mostrando seus sorrisos cintilantes

Beijem se divirtam sem esquecer dos comprovantes

Entrem no mar de corpos e nas ondas espumantes

Façam o que não é permitido em trajes de informantes

Façam de todo o mínimo convívio os maiores segundos eternizantes

Façam o contrário de mim que brinco com as vidas constantes.

Maésia Lima 05/02/2010

Maésia Cândido lima
Enviado por Maésia Cândido lima em 05/02/2010
Código do texto: T2070623
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