Para Opera Do Nada
Universo de uma laranja
Fomenta-se a ubiquidade
E torna-se vista infelicidade
Por tanto, que já anda;
Ou menos que desanda?
E as ruas da velha igualdade
Estão mortas na sobriedade
Do sobrado e da varanda;
Estandarte de qualquer um
De qualquer rua ou de todas
- Feridas feitas e nenhum!
Universos de moças tolas
Devaneios de vento algum
- Letras, apenas, letras rotas.