Uma noite no Recife Antigo

A chegada antecipada da lua esta noite

Me faz lembrar dos luais da morte

Leva-me as ruas do cais do Apolo lúgubre

Trocando de vestes o meu corpo mente

Saindo em direção a praça do Arsenal um tenente

Como fugitivos fomos ao bar do tio eloquente

Uma coca-cola de uva e um jogo de incosequente

Trás do choro do perdedor à alegria do ganhador inerente

Com o troféu negro com linhas cintilantes

Dês de novembro lutavas por um troféu trovejante

Um sorriso, uma lágrima de suor mostra fisicamente

Um início e um findamento intrigantemente

O vento na face, um castelo se desfez

Na loucura só restaram um par de três.

Maésia Lima 21/01/2010

Maésia Cândido lima
Enviado por Maésia Cândido lima em 22/01/2010
Reeditado em 15/11/2011
Código do texto: T2044709
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