Uma noite no Recife Antigo
A chegada antecipada da lua esta noite
Me faz lembrar dos luais da morte
Leva-me as ruas do cais do Apolo lúgubre
Trocando de vestes o meu corpo mente
Saindo em direção a praça do Arsenal um tenente
Como fugitivos fomos ao bar do tio eloquente
Uma coca-cola de uva e um jogo de incosequente
Trás do choro do perdedor à alegria do ganhador inerente
Com o troféu negro com linhas cintilantes
Dês de novembro lutavas por um troféu trovejante
Um sorriso, uma lágrima de suor mostra fisicamente
Um início e um findamento intrigantemente
O vento na face, um castelo se desfez
Na loucura só restaram um par de três.
Maésia Lima 21/01/2010