Devaneio
A luz que lapida essa noite
é ferramenta não acabada,
ourives de pedra rara
que me faz escravo no açoite.
Fico escravo dessa dor
que me faz tentar entender,
tudo o que não se pode escrever
e nem encontrar no amor.
É verso,suposto,é precário,
obra de alucinação,
devaneio de poeta,imaginário.
Cada vão,cada fresta,escuridão,
simbolismo e metáfora,dissabor,
é fé,pouca esperança,é decepção...