ESPERANÇA RENOVADA
Peguei a minha bolsa e o meu casaco
Deixei de vez aquele cativeiro
Mesmo com o coração feito só caco
Meus olhos enxergavam um luzeiro.
Mundo que construi, caiu inteiro,
E na estrada havia um buraco
Soprava um vento frio zombeteiro
No céu nascia um sol pequeno e fraco.
Cruzei estradas sem saber ao certo
qual era mesmo o chão em que eu pisava,
se encontraria oásis ou deserto.
Mas sempre havia luz que me guiava
e eu nunca desisti da caminhada
cheguei com a esperança renovada.
Camélia La Branca
04/01/2010
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