O TEMPO DO PORVIR

Ruge o tempo do porvir

Tão denso e inteiro

Quando haveria de vir?

Rica pele em fina cera

Cola o ponto no encontro

Tinge tinta no luar

Esbarra a estrela fraca e tímida

De um carmim a se tornar

E de ouro o horizonte

Risca com nuances o madrugar!