Esmaecer...
Nuances sutil desancam no olhar
da alma que vagueia, enxergando
O ver da mente na crueza do lidar
Matizados em afrescos pincelando...
Infortúnios vividos impressos no criar
Eternizados no zimbório abandonado
Ao ler no corpo surdisses a abacinar
Inumando a lágrima no grito sufocado...
Ajeitando vestes de acintes a esvoaçar
Avivando pranto na retentiva abitado
Bradando injurias no templo a voejar...
Alados morcegos rondando o passado
Que insiste ser presente a assombrar
Amodorrados esmaecidos no abastado...
“A poetisa dos Ventos”
Deth Haak
12/7/2006