ATENTANDO PRO AMOR

Por ciente, faço-o agora

Do sentir e do pensar

Pelo que, peço me atente

Não desvie do lugar

Que impróprio se apôs

Na medida justa e certa

Pra jamais querer se impor!

Digo agora, meu amigo

Que isso atenta pro amor

Descuidado e por castigo

Manda a história se opor.

Pelo quê, faz-se o soneto

Sem justiça no julgar

Pois ainda que se cuide

Sempre há de se faltar!