Sonetilho
Que tens no olor de teu cílio?
Um ar que tanto fascina!
Em teu esgar de menina
Gira a razão desse idílio.
Pois vem! Me serve de auxílio
À solidão. – Minha sina?
A tua graça ilumina
Minh’alma em meio ao exílio.
As flores têm tua essência
E as estrelas teu brilho.
Da brisa tens a fluência
Aragem por onde trilho
O humor de tua cadência
Rege este vão sonetilho.