Terra Sem Dor

Mesmo no choro mais triste que haja,

Olha em ti, que o teu peito rega

E Deus que vê, tua dor não renega.

Faz-se armadura que o teu corpo traja.

Intrepidez, sim, a força e o vigor,

(Pois na fraqueza que te tornas forte)

Ante a qualquer luta, mesmo na morte.

Trevas vencidas com grande fulgor.

Olhai os lírios, no campo florescem.

Aves no céu, vê quem as alimenta...

Quanto mais tu, o valor que tivessem.

Deus é o mesmo ontem e hoje... Atenta!

E as promessas jamais se fenecem:

Terra onde o leite, onde o mel sustenta.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 05/12/2009
Reeditado em 07/02/2010
Código do texto: T1962404
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