SINA

Meu verso não tem voz... calou-se a pena,

Restando este silêncio que atormenta

A alma amargurada, mas sedenta

Da inspiração, que ora sai de cena,

Como encerrasse um ato, muda e lenta,

Ante a platéia que aplaude e acena,

Para voltar, quem sabe, viva e plena,

Quando lhe caiba o ser que representa

Na peça pelo fado produzida,

Em que se conta um pouco da história

Da poesia, que logrei por sina

E eu me pergunto onde, em qual esquina,

Perdeu-se o meu soneto da memória,

Ou deu-se do meu carme, o fim da vida.

Obrigado, Dolce, por tão linda interação.

Que seja apenas passageiro

Vem chuva molhar este canteiro

Vem sol florecer este jardim

E que os ventos façam as palavras fluir.

(Dolce Bárbara)

Obrigado, Miguel, pela bela interação.

Os lampejos de amor tão inerentes,

O sumiço dos versos tão promissores,

Uma coisa está interligada a outra,

Nas carências desta vida e dos louvores...

(Miguel Jacó)

Obrigado, Edson, pela brilhante interação.

Versos... Letras...

A voz que o coração ouve

Rimas... Ritmo... Em frases que fazem a alma dançar...

E nessa conjunção...

Saudade vem nos fazer chorar...

(Edson dos Santos)

Obrigado, Anabela, por tão linda interação.

Não se cale nunca a tua poesia

pois dela precisamos para inspiração

dás-nos com ela uma imensa alegria

toca-nos no fundo do coração

sinto que estás triste

as tuas palavras soam amarguradas

mas a tua sabedoria a tudo resiste

fazendo-te escrever todas as madrugadas.

(Anabela Santos)

Obrigado, Neusa, pela belíssima interação.

Meu verso não tem vóz

masa ecoa no infinito

Levando amor em palavras

A quem ama os acha bonito!!

(Neusa Staut)

Obrigado, Cecília, pela linda interação.

Acuado em minha sina,

Rogo versos, desalentado,

Em mim, perder a alma seria,

Se nunca mais, ao meu lado,

Se sentasse a poesia,

Sobrando ao corpo a ruína.

(Maria Cecilia Hequidorne)

Obrigado, Gláucia, pela bela interação.

Doce sina é essa sua,

O que para nós é muito bom.

Vai lá fora e olha a lua

E escreve um poema com esse tom.

(Gláucia Ribeiro)

Obrigado, Danusa, pela brilhante interação.

Fugiu sua inspiração?

É momentâneo, aguarde!

Soneto com tema: saudade

Faz doer o coração

Mas não se abata

Feliz, logo estará

De volta, uma cascata

De amor jorrará.

(Danusalmeida)

Obrigado, Varênya, pela belíssima interação.

Sina

E se fico sem voz pelas agruras desta vida

Cabisbaixo, uma nuvem cinzenta que me cerca

Minhas mãos retratam o que meu coração dúvida

Tenho alma de poeta à sensibilidade às vezes, peca!

Meu coração que o mais sublime amor declama

Fica a mercê das intempéries do destino

Se hoje me decai como um pássaro sem tino

Termino procurando nas esquinas minha alma.

Não farei deste mau tempo minha sina

À minha amada de sonetos é produzida

A platéia está em guarda emudecida...

Fim da vida, em um dia, outra vida

Esperanças, alegria, sol na estrada

É o meu amor, inspiração, doce pequena. ....

(Varênya)

Obrigado, Angel, pela belíssima interação.

Meu verso é esboço sem ensaio e cena

É definitivo tal a vida é ! sem retroceder jamais

Não tem tempo para retornos é assim a vida nesses acordes finais!!!

(Serpente Angel)

Obrigado, Giustina, por tão bela interação.

Sentimentos que brotam

Dentro d'alma

Jamais se perdem

Nas esquinas ilusórias

O tempo que é amigo dos poetas

Fará brotar novos versos

Na memória.

(Giustina)

Obrigado, Conceição, por esta linda interação.

Poetar será tua sina

Com ou sem inspiração

Tua alma é alma menina

Que te aflora a emoção.

(CONCEIÇÃO GOMES)

Obrigado, Sol, pela belíssima interação.

A cena

Tão logo voltamos à cena

Vamos escrever primeiro para depois ensaiar

Mãos à obra. Eu, poesia, dou vida à pena

Como tu és um soneto, empresta-me o teu poetar

A poesia e o soneto formam uma obra completa

Não há de existir neste vasto mundo

Um nome tão renomado igual ao teu, poeta

Como sou uma simples poesia, peço por um segundo

Os aplausos que só a ti são merecidos

Por seres o poeta dos mais belos sonetos

Recolho-me à minha insignificância sem medos

Para tão-somente dar-lhe os encantamentos

A tua inspiração não sairá mais de cena

Pois tudo vale se for por amor e se a alma não for pequena.

(sol pereira)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 21/11/2009
Reeditado em 24/11/2009
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