Auroras luzidias...

                                              

Tu és a flor que oscila no cálamo, ao sol;
E no suave abrir das pétalas sãs,
Desnuda-se, bela, feito as manhãs,
A tingir o ar com porções do arrebol....

És tu! E esse perfume vindo do seio
Da tua alma, onde cantas a felicidade,
Penetra a alma minha e me invade,
E num lapso de emoção eis que receio...

...Afastar-me da tua delicada atmosfera
Onde a vasta emoção em mim impera
E há candura no teu fino desabrochar...

Pois, se assim for, não verei a primavera
Mais que encantada, farta e que prospera,
Nas auroras luzidias aonde eu hei de te amar...

Arão filho.
São Luís-Ma, 17/11/2009

                                                  

Amigo poeta, adoro este gênero literario!
Minh'alma se enternece com o soneto dedicado.
Obrigada pelo gesto carinhoso...
E em cada verso, deixo um beijo meu, de coração!
Abraços luminosos!

Antonia Zilma
Enviado por Antonia Zilma em 19/11/2009
Reeditado em 19/11/2009
Código do texto: T1931820
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