Wertheriano
Fico a anelar tua beleza ao longe.
Sou desgraçado por privar-me das tuas mãos;
Sou miserável em condenação!
Angustiado na tormenta da fonte...
Bela calpígia que teu andar trai;
Minha carne trêmula decai:
Ouço apenas sussurros
E aflito eu me esconjuro.
Covarde! Por não tomá-la nos braços.
Fustigo a pólvora e a cova,
Anseio desprender-me de teus laços.
Werther em mim habita e aprova,
Coçar os dedos, lustrar os sapatos;
Na despedida mais que melancólica.