Soneto ao som do violino

Perfeito otimista, idealista o som,

que transpassa as paredes e balança,

Balança as árvores, o coração.

O coração de um jovem em ebulição.

O perfeito entrelaçado de fios tornam o som,

E de repente, depois de muito esforço a perfeição.

O som dissipando-se entre os livros,

entre a discriminação.

O som acabou.

Assim como acaba os sonhos dos plebeus,

Assim como acaba a farra dos burgueses.

Mesmo tendo acabado o som

Ele continua tocando em nossas mentes. "nossos montes"

Ele continua a tocar em nossos corações. "na realidade dos tufões"

29/10/2009

Maésia Cândido lima
Enviado por Maésia Cândido lima em 13/11/2009
Reeditado em 15/11/2011
Código do texto: T1921514
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