SOB OS BRAÇOS DO LUAR

Não fosse a noite a cair tão lindamente

Qual um silêncio incontido de saudade...

E a grande lua até então seria dormente

Qual um farol a nos negar a claridade...

Não fosse a tarde a se ir tão lentamente

Não fosse a força que nos liga à eternidade

Os passos lentos desse tempo então somente

Nos levariam embora...a nos negar felicidade.

Não fosse o tempo que desata o sentimento

Dos laços plenos dum amor amordaçado ...

Não fosse o chão que cede à vida um só momento

A nos levar por laços fortes dum abraço,

Então decerto não haveria o movimento

O de tecer este soneto nos teus braços!

Em homenagem à lua que explode brilho e sensualidade...