ACONCHEGO

Essa saudade, que me tirou o sossego,

Noites insones, da mais profunda tristeza,

Nas quais, em nada, parecia haver beleza,

Nem à poesia, consolou-me o apego...

Perdeu, o passar do tempo, a ligeireza,

Como a se arrastar, em um curso lento e cego,

Quisera um poema dedicar-te, não nego,

Mas, da escrita, abandonou-me a destreza...

Finalmente, tu retornas ao aconchego

Dos meus braços, que te envolvem em carícias,

A devolver-me a paz que só tenho contigo...

Às intempéries, o teu corpo é o abrigo

Que, do mais perfeito amor, dá-me as primícias,

Quando, ao prazer da paixão, eu me entrego.

Obrigado, Lucimar, pela linda interação.

Em teus braços

encontro o perfeito abraço

em envolve-me no aconhego do amor

delicado envolvente por ti

amado da minha alma.

(Lucimar Alves)

Obrigado, Helena, pela belíssima interação.

Como é bom ter-te, assim, doce sossego,

junto ao peito aconchegada, sem mais nada

que possa vir perturbar o nosso apego

de carícias ardentes e perfumadas.

No teu corpo eu encontro o lenitivo,

para o anseio de querer-te sempre mais.

Só por ti, só por ti é que eu vivo,

se estás longe meu poema explode em ais.

Ao prazer desta paixão eu me entrego,

sou cativo deste amor, sim, eu não nego.

(HLuna)

Obrigado, Neusa, pela linda interação.

Nem a poesia consolou meu apego

Pois meu sofrimento com nada se consola

Escrevo minhas poesias pra acalmar meu coração

E a trsitreza que me assola!!

(Neusa Staut)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 21/10/2009
Reeditado em 21/10/2009
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