SENHOR!
Aqui estou eu, Senhor, uma vez mais,
Para o agradecimento e um pedido.
Não mereço e ainda peço, porque vais,
Na bondade divina ao desvalido.
Porque és bondade e graça, amor demais,
Chego aos oitenta e seis. Sou bem vivido.
Pedir para além disso? És bem capaz
De oferecer ao menos merecido.
O exagerado amigo pede cem
E quer que no pedido eu o acompanhe,
Rogando sempre mais... Mais para além...
Nem tanto assim Senhor, peço dez anos.
Se o permites com vinho e com champanhe,
Chegam noventa e seis para os meus planos...
30 de junho de 2006, às 17h 30m.
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