SONETO - IMPERFEITO - PARA UM AMOR BANAL

Quisera tecer um tapete,

- Qual Penélope a esperar Ulisses -,

Com um tênue fio azul celeste:

A cor das mentiras que me dizes.

Milhares, porém, são meus enganos.

Infinitas, do amor, as possibilidades;

Demasiados, os meus pobres anseios

E as minhas tolas perplexidades,

Que, a cantar, me obrigam:

- na intensa e fria madrugada -

Uma canção desmesuradamente vâ:

Retrato de um amor banal;

Um desses, que se inventam do nada

E, sem nem começar, encontram ponto final.

- por JL Semeador -

jlsantos
Enviado por jlsantos em 29/08/2009
Código do texto: T1781189