Soneto a Ana Beatriz Costa Ribeiro
A tempestade o céu já encobria
E deixava a paisagem por um triz.
Ninguém dizia o que todo mundo diz
Que não me resta nada como o dia.
Chorava eu por estar muito feliz,
Tanto que minha lágrima escorria.
E ao terminar aquela alva poesia
Eu a dediquei só pra ti, Beatriz.
E dediquei também uma cantiga,
Aquela do passado, a mais antiga
Que sempre diz que não vai ter partida!
Quero que saiba por toda essa vida
Que nunca haverá coisa mais linda
Além de ti que é sempre bem-vinda!