Soneto ao nascer do sol

Soneto ao nascer do sol

Eu me escondo em seu branco seio

do sol que já desponta na janela

pois no escuro de suas loucas procelas

tento prolongar a madrugada sem freios

Porem ela me anuncia que é tarde

e o soldado do pudor nos vigia

driblou as cortinas cheio de agonia

lançou em nossos corpos todo seu alarde

É muito tarde e a vida ja lhe chama

queria prolongar o amor,mas é tarde

só é cedo no relógio de quem ama

Queria saciar este fogo que arde

e esquecer das horas em nossa cama

mas não posso,graças ao Sol...covarde!

Tito Livio Lisboa
Enviado por Tito Livio Lisboa em 19/08/2009
Código do texto: T1761666