Soneto ao nascer do sol
Soneto ao nascer do sol
Eu me escondo em seu branco seio
do sol que já desponta na janela
pois no escuro de suas loucas procelas
tento prolongar a madrugada sem freios
Porem ela me anuncia que é tarde
e o soldado do pudor nos vigia
driblou as cortinas cheio de agonia
lançou em nossos corpos todo seu alarde
É muito tarde e a vida ja lhe chama
queria prolongar o amor,mas é tarde
só é cedo no relógio de quem ama
Queria saciar este fogo que arde
e esquecer das horas em nossa cama
mas não posso,graças ao Sol...covarde!