FIM
E assim, quando vier à minha porta,
No bonançoso e esplêndido verão,
Pensando que meu ser sempre aborta
A sua indiferença e ingratidão...
Ah dói demais, porém você se importa?
Só quando bate àquela solidão,
Deixando sua alma quase morta,
Procura – em desespero – eu, então...
Eu quis falar-lhe, quis lhe oferecer,
As flores de carinho e do prazer,
Mas deu-me só a dor de seu desprezo...
Agora bate à porta atrás de mim,
Respondo-lhe que não estou a fim,
Meu coração – a si – não é mais preso...
02/08/09
E assim, quando vier à minha porta,
No bonançoso e esplêndido verão,
Pensando que meu ser sempre aborta
A sua indiferença e ingratidão...
Ah dói demais, porém você se importa?
Só quando bate àquela solidão,
Deixando sua alma quase morta,
Procura – em desespero – eu, então...
Eu quis falar-lhe, quis lhe oferecer,
As flores de carinho e do prazer,
Mas deu-me só a dor de seu desprezo...
Agora bate à porta atrás de mim,
Respondo-lhe que não estou a fim,
Meu coração – a si – não é mais preso...
02/08/09