FIM
 
E assim, quando vier à minha porta,
No bonançoso e esplêndido verão,
Pensando que meu  ser sempre aborta
A sua indiferença e ingratidão...
 
Ah dói demais, porém você se importa?
Só quando bate àquela solidão,
Deixando sua alma quase morta,
Procura – em desespero – eu, então...
 
Eu quis falar-lhe, quis lhe oferecer,
As flores de carinho e do prazer,
Mas deu-me só a dor de seu desprezo...
 
Agora bate à porta atrás de mim,
Respondo-lhe que não estou a fim,
Meu coração – a si – não é mais preso...
 
02/08/09
Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 02/08/2009
Reeditado em 04/08/2009
Código do texto: T1732218
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