Soneto da purificação
Muitos e vários são os sofrimentos
Neste caminhar breve, também triste
E no fim só nos resta desalento
Em nosso olhar o vazio persiste
O tempo nos coloca a desdita
Da efêmera glória tão sonhada
E nos rouba até do amor a dita
Leva-nos tudo, não nos deixa nada!
O efêmero abre suas asas
Ai... Sobre nosso vale, ele vem
Portando em suas asas frágeis,brasas...
Abrasivas chamas nos advém
Purificando almas,fontes,casas
E o efêmero pássaro também!
Muitos e vários são os sofrimentos
Neste caminhar breve, também triste
E no fim só nos resta desalento
Em nosso olhar o vazio persiste
O tempo nos coloca a desdita
Da efêmera glória tão sonhada
E nos rouba até do amor a dita
Leva-nos tudo, não nos deixa nada!
O efêmero abre suas asas
Ai... Sobre nosso vale, ele vem
Portando em suas asas frágeis,brasas...
Abrasivas chamas nos advém
Purificando almas,fontes,casas
E o efêmero pássaro também!