SERPENTES NO PARAÍSO
SERPENTES NO PARAISO
Jorge Linhaça
Não há o Eden sem haver serpentes
Ofertam frutos, prometem a vida
Rastejam dóceis e são evolventes,
Fingem-se amigas e dão a mordida
São seres cruéis, do bem repelentes
Armam seu bote na justa medida
Engodam, fingem, ofuscam as mentes
Até prenderem as almas perdidas.
Desde que o mundo foi por Deus criado
Passa-se o tempo, repete-se a história
À santidade opõe-se o pecado
Pobre ser mortal de pouca memória
Vivendo pra ser de novo enganado
Seguindo as trevas, cantando vitória.
SERPENTES NO PARAISO
Jorge Linhaça
Não há o Eden sem haver serpentes
Ofertam frutos, prometem a vida
Rastejam dóceis e são evolventes,
Fingem-se amigas e dão a mordida
São seres cruéis, do bem repelentes
Armam seu bote na justa medida
Engodam, fingem, ofuscam as mentes
Até prenderem as almas perdidas.
Desde que o mundo foi por Deus criado
Passa-se o tempo, repete-se a história
À santidade opõe-se o pecado
Pobre ser mortal de pouca memória
Vivendo pra ser de novo enganado
Seguindo as trevas, cantando vitória.