Odores e Morte
Fui até a era do hediondo fantástico
Elipses e olhos brindavam a vida
Era o Galileu de inúmeros sonhos, dual
Era eu mesmo na luta sangrenta e marginal
A minha alma fede a carne e comida
De restos deixados por vidas mal-passadas, indevidas
Gentes e razões de descobertas maléficas
Gentes e gentes de sucumbir vivas, incrédulas
O olhar fétido e mal jeitoso me consumiu
De ser limpo o crescente andar marginal sucumbiu
Vidas e gentes de carnes restantes, exauriu
Ó gentes de terra e pó façam melhores coisas!
Brindem almas, resplandeçam coisas magníficas!
E gritem o fim do odor lascivo de osso e mortes!
23-05-2006