AGONIA DA FLORESTA
Vestido de encarnado hoje o espaço
No efeito vasto e profundo do vinho
Defronte ao silêncio infinito e casto
Antequerendo saber do caminho
Sozinho na indiferença em que faço
Terra fértil, frescor em desatino
Enquanto em desalinho o teu chumaço
Varrendo lado a lado o tal menino
E como animalzinho arrepiado
Recebe por inteiro o que escala
Sem dúvida uma caça dominada
Anatomia de ser mastigada
Um ser humano em chama organizado
Incendiando o mais puro pecado