Eu me rendo, amor!
 
 
Vulnerável, me rendo desarmada,
Nada faço e calada permaneço!
Que fazer se sou louca, apaixonada?
Se, meu amor, eu desejo teu apreço?!
 
Por ser tua me rendo! Abandonada
Nos teus braços... Perdida, nada peço!
Impudica, eu me entrego desvelada...
Entregando-me, enfim, eu nada impeço!
 
E cativa de ti, meu doce encanto,
Vou seguindo, na vida, prisioneira...
Desse amor imbatível, sacrossanto!
 
Eu me rendo, meu amado, tão inteira,
Docilmente me entrego sob o manto
Da paixão, na loucura derradeira!
 
 
 
 A imagem Google
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Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 10/05/2009
Reeditado em 10/05/2009
Código do texto: T1586856
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