Chuvas de Outono

Seu chapéu amarelo voa
Nas rajadas da tarde fria.
Muito longe um trovão ecoa,
Sua música é nostalgia...

Protegendo-se da garoa,
Que ilumina de prata o dia,
Caminhando ela vai à toa,
O pensamento a revelia...

Aguardando uma tempestade,
Acorre-se toda a cidade
E em instantes a chuva cai.

Ela salta e alcança o chapéu
E, cantando, contempla o céu
Mas não resta sequer um ai.


Criado por
Edir Pina de Barros, Elïscha Dewes,
 Paulino Pereira Lima e Paulo Camelo.

Fórum- Oficina de Soneto
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 09/05/2009
Código do texto: T1585348
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