Sete Sonetos de Amor
 
Profecia de Amor
               ( Soneto III) 

Cá estou em céleres trôpegas indagações...
Inerentes, algozes de suave pertinência...
Pureza da altiva  semente brotada.
Cravada mentalmente em germinação.
 
Em que ponto sustentado pela partida.
Instalou-se a ardilosa e vil ferida.
Sentida pelo coração em sofrimento.
De tão arraigado e nobre sentimento...
 
O amor proclamado em larga liberdade.
Alia-se de fato às leis da cumplicidade.
Num estado abastado torpe de solidão!!!
 
Réu confesso de intrínseca vã vontade.
Ditada na força descomunal do coração.
Paixão pura de plena, ociosa santidade.