Soneto à Deusa
I
És da infância Imagem majestosa
Deusa de carne e Vida transmitida
Lugares a te achar, encontro-Me
Formação inicial, acho-Te
És a Deusa do Fogo encantado
Deusa do Amor sublimado; formulado
Que os trovadores suscitam nos medievos Astrais
Esposa do cristo Diáfano, encontrais
Madalena de ouro e Sangue
Na purpúrea vida que clame e chame
És a Monja Segunda da labuta enxuta
Vênus e Taurus têm seu nome:
- A chama da verdade tem o Ocaso perene
De vidas, Turíbulos e amores que te cercam, minha forte Deusa!
II
És a musa inspiradora de cantos Imperiais; letras Imperiais
Do Cálice que contem todos os sangues reais
Que um Dia criaste, Rainha acre
De sonhos, vitórias e ganhos nesta Vida álacre
És a primeira dos sonhos Familiares
De guerras e Pedras fizeste o letrário inteiro
Que na vida temos que te seguir, deusa do Amianto
Em quedas, falhas e ganhos/perdas emocionantes
O amor Etéreo de suas chagas, elevaste
Num cortejo hipotético de Segurança perdida
Pediste aos céus vida e te deram as Paixões mais ardentes
A chance conseguida foi perpetuada
É a mudança em chamas, vida em labaredas
De vontade, ganho e vida permanentemente seguradas.
III
És os sons de flautas e harpas sem surdina
Que trovas cantam teu nome de impávida Beleza
Elevam tua rocha vida aos céus em festa
Tua fronte efêmera de falhas ganha, simplesmente, uma forma Rara
És fonte de influência da Criança feita da astúcia
De escrever em versos o Trabalho que é te seguir em certo
Exemplos vãos formam a tua/nossa história, Segunda deusa
Em Números, casas, viagens, quedas; simples e obsoleto
Formas de vida que te faz ainda Melhor:
És a Força do fraco que se levanta a cada dia
O amor que te cerca se faz cada vez mais; maior de dor!
Sendo a deusa do Amor, Madalena das Rosas
És tão amada quanto os deuses:
Deuses do amor que Te amam tanto que essas letras não seriam nada!