PELOS CAMINHOS DA VIDA



Caminhos iluminados e com a força do amor
Não deveriam ter espinhos e nem curvas tortuosas
Não devia ser tão longos e só devia ter flor
Como os jardins que se planta de inúmeras rosas.

Pelos caminhos da vida onde se planta o amor
Não deveria ter lágrimas, nem também tanta saudade
Deveria ter somente pássaros sugando a flor
Semeando mais sementes como a da felicidade.

Mas há caminhos tão longos de curvas tão sinuosas
Que separa os que se amam, faz doer o coração,
Em cada curva da vida há mais espinhos que rosas;

E é tão difícil colhe-las sem ferir as nossas mãos
Como alcançar uma estrela em noites silenciosas
Banhadas de amargura por causa da solidão.


Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional