*AO ABRIR A PORTA*
A casa estava silenciosa e fria
O vento quieto à surdez da chegada
Dizendo que o tempo em abulia
Transforma, a vida desvia a estrada
Abri as páginas da imaginação
Revi a força das simples palavras
Que fomenta em cada emoção
Mas não age e separam em lavras
A ausência é companheira infiel
Limita-se na fantasia do abstrato
Do concreto um pequeno farnel
Qual uma refeição sem palato
Mesmo com a emoção decadente
Não esqueço deste poeta permanente
Sogueira
Fomentos de emoção, as poesias
Expressam toda a dor/felicidade.
Diversos universos que tu crias
Inestimável sonho: liberdade.
O tempo é nosso algoz. As fantasias
Irrompem e arrebentam qualquer grade,
Verso em beleza imensa; propicias
A quem te lê; suprema claridade.
Ao longe, um trovador extasiado,
Espectro que, oriundo do passado
Recebe as maravilhas que geraste,
E tenta, inutilmente, te alcançar,
Seguindo cada raio do luar
Percebe, humildemente, este contraste...
Marcos Loures
A casa estava silenciosa e fria
O vento quieto à surdez da chegada
Dizendo que o tempo em abulia
Transforma, a vida desvia a estrada
Abri as páginas da imaginação
Revi a força das simples palavras
Que fomenta em cada emoção
Mas não age e separam em lavras
A ausência é companheira infiel
Limita-se na fantasia do abstrato
Do concreto um pequeno farnel
Qual uma refeição sem palato
Mesmo com a emoção decadente
Não esqueço deste poeta permanente
Sogueira
Fomentos de emoção, as poesias
Expressam toda a dor/felicidade.
Diversos universos que tu crias
Inestimável sonho: liberdade.
O tempo é nosso algoz. As fantasias
Irrompem e arrebentam qualquer grade,
Verso em beleza imensa; propicias
A quem te lê; suprema claridade.
Ao longe, um trovador extasiado,
Espectro que, oriundo do passado
Recebe as maravilhas que geraste,
E tenta, inutilmente, te alcançar,
Seguindo cada raio do luar
Percebe, humildemente, este contraste...
Marcos Loures