QUANDO A TARDE SE VAI A tarde que se vai talvez nem seja o tardio da crença de outra tarde que traga o que se quer e se deseja ou que seja mais crente, e o retarde. Que esse desejo nunca se acovarde se nova tarde atarde o que se almeja, mesmo que a tarde tente e faça alarde que esse querer jamais presente seja. Quando a tarde se faz silenciosa e em silêncio arriba no arrebol, sem que o desejo deixe em verso e prosa, acende a noite em místico farol, deseje sonhos, creia dor de rosa a tarde – factóide de teu sol. Odir, de passagem |
oklima |
Publicado no Recanto das Letras em 15/04/2009 Código do texto: T1540931 |