Tristeza
Há dias que bate na alma
uma tristeza sem par,
uma dor, que nada acalma,
e no peito vem morar.
A dor imensa se espalma,
não para de latejar,
não a suporta, vivalma,
nem vale, pois, reclamar.
E o ente, com tal surpresa,
fica mudo, nada fala,
devagar, ela se instala.
A lágrima fica presa,
no peito vira represa,
a voz engasgada cala.
Cuiabá, 12 de Abril de 2009.
Sonetos Diversos, pg. 83
Há dias que bate na alma
uma tristeza sem par,
uma dor, que nada acalma,
e no peito vem morar.
A dor imensa se espalma,
não para de latejar,
não a suporta, vivalma,
nem vale, pois, reclamar.
E o ente, com tal surpresa,
fica mudo, nada fala,
devagar, ela se instala.
A lágrima fica presa,
no peito vira represa,
a voz engasgada cala.
Cuiabá, 12 de Abril de 2009.
Sonetos Diversos, pg. 83