A SONORIDADE DE UM SONETO!
Quisera alcançar minha harmonia
Entregar-me, sem laços e censura.
No que tange a minh’alma e apura
Os versos, quase sempre em elegia.
Quisera mergulhar em calmaria
Das rimas que eu escrevo- a amargura.
E esta tristeza que me enclausura
Não fosse a mão que me asfixia!
Quisera das rimas – na simetria
Ressaltar, com ternura e fidalgia
A voz dos poetas em um dueto!
Quisera ser dos versos – alforria
Ter de todo poema a magia
E a sonoridade de um soneto!