GIGANTE HIPÉRBATO
Camões gigante, hipérbato Soneto
Ao classicismo, estilo de Petrarca.
Cabral te declamou trazendo a barca
Pr’o homérico Brasil de Coelho Neto.
Soneto de Bilac, o predileto
És príncipe do amor, do fogo as sarças.
Na profissão de fé não te desfaças
Da rima em rubi, d’ouro objeto.
Do vate o verso sobe até o Parnaso
Acrópole, no altar, sagrado templo
Ao profano soneto de Bocage.
Soneto, és flor de lotos, mimo vaso
De Alberto de Oliveira, qu'é um exemplo
Em chave d’ouro, burilada em laje.
Camões gigante, hipérbato Soneto
Ao classicismo, estilo de Petrarca.
Cabral te declamou trazendo a barca
Pr’o homérico Brasil de Coelho Neto.
Soneto de Bilac, o predileto
És príncipe do amor, do fogo as sarças.
Na profissão de fé não te desfaças
Da rima em rubi, d’ouro objeto.
Do vate o verso sobe até o Parnaso
Acrópole, no altar, sagrado templo
Ao profano soneto de Bocage.
Soneto, és flor de lotos, mimo vaso
De Alberto de Oliveira, qu'é um exemplo
Em chave d’ouro, burilada em laje.