*SE ME PERDERES*
Olha para o luar em noites calmas
Bem no cantinho uma estrela azulada
Sem a miragem do conto de fada
Apenas no semblante a paz, a palma
Encontras-me num rio oscilante
Nos vários afluentes dispersos sós
Numa mensagem sem contras e pros
Uma flor perdida no rol dos amantes
Numa terra árida invocando neblina
Nas ondas do mar beijando a areia
No abraço da tarde na noite sereia
No cantar do poeta que me alucina
Olha-me nas crateras do coração
Que palpita sonâmbulo na emoção
II
Que palpita sonâmbulo na emoção
No afeto de mãos fraternas, amigas
Na união do lar, no surgir das vidas
No olhar que cativa enviando afeição
Encontras-me na raiz que frutifica
Para a defesa da terra devastada
Que grita, clama, na surda cilada
No gemido das águas que suplica
A pureza desde a nascente a foz
Sou o discurso que fomenta paz
A caneta que rabisca verso sagaz
O valeiro que leva mensagem prós
Mesmo que no concerto haja surdo
A sinfonia demole o muro do absurdo
***
Postado no jornal da ACE
Associação Cearense de Escritores
Olha para o luar em noites calmas
Bem no cantinho uma estrela azulada
Sem a miragem do conto de fada
Apenas no semblante a paz, a palma
Encontras-me num rio oscilante
Nos vários afluentes dispersos sós
Numa mensagem sem contras e pros
Uma flor perdida no rol dos amantes
Numa terra árida invocando neblina
Nas ondas do mar beijando a areia
No abraço da tarde na noite sereia
No cantar do poeta que me alucina
Olha-me nas crateras do coração
Que palpita sonâmbulo na emoção
II
Que palpita sonâmbulo na emoção
No afeto de mãos fraternas, amigas
Na união do lar, no surgir das vidas
No olhar que cativa enviando afeição
Encontras-me na raiz que frutifica
Para a defesa da terra devastada
Que grita, clama, na surda cilada
No gemido das águas que suplica
A pureza desde a nascente a foz
Sou o discurso que fomenta paz
A caneta que rabisca verso sagaz
O valeiro que leva mensagem prós
Mesmo que no concerto haja surdo
A sinfonia demole o muro do absurdo
***
Postado no jornal da ACE
Associação Cearense de Escritores